Finalmente chegara o tão ansiado dia da viagem para Lisboa!
Na passada quinta-feira, dia 3 de março, pelas 8:15 da manhã, já nos encontrávamos bem instalados no autocarro que nos levaria rumo a Lisboa, mais precisamente ao Mosteiro dos Jerónimos, para assistirmos à representação da peça Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, que estudámos nas aulas de Português. Contámos com a companhia das nossas professoras de Português, D. Joana e Frau Meireles, e da professora de história, D. Susana.
Passadas algumas horas de viagem, chegámos a Belém. Dirigimo-nos logo para a Praça do Império, onde almoçámos. Claro que nunca poderíamos afirmar que se tratou de uma visita de estudo do Colégio Alemão se não tivesse acontecido nada de estranho. As gaivotas lisboetas, ao verem tantos alunos do Porto a chegar à sua cidade, resolveram receber-nos de asas abertas e presentar-nos com a sua presença durante TODO o almoço. Felizmente, não houve nenhum incidente mais grave, apesar das nossas queridas amigas nos terem forçado a mudar de lugar, por diversas vezes, devido a pequenos ataques aéreos, sem aviso prévio.
Após o almoço, fizemos uma sessão fotográfica junto ao Padrão dos Descobrimentos, pois ainda tínhamos de esperar algum tempo para irmos para os Jerónimos.
Às 13:30 estava na hora: dirigimo-nos para a entrada do Mosteiro e aguardámos pelos atores, que vieram ao nosso encontro, clamando a célebre frase “À barca! À barca!”, para dar início ao espetáculo. A peça foi uma agradável surpresa: os atores interagiram com o público e brincaram com as próprias falas das personagens.
Finda a representação, as professoras cederam-nos uma hora livre, mas pediram-nos que não fossemos para muito longe. Visto que é “pecado” ir a Lisboa e não saborear os deliciosos e famosos Pastéis de Belém, a maioria dos alunos dirigiu-se à conhecida pastelaria. Juntando a tradição à modernidade, tivemos de acompanhar os pastelinhos com um café ou batido do Starbucks, que fica apenas a alguns passos de distância da pastelaria dos Pastéis de Belém.
E, assim, bem comidos e bem bebidos, iniciámos a viagem de regresso ao Porto. Talvez devido à gula que se apoderou de todos durante o tempo livre em Lisboa, houve alunos que sentiram alguns enjoos, o que fez com que a viagem demorasse um pouco mais do que o normal.
Porém, apesar de todos estes percalços, a viagem de regresso foi ainda mais divertida do que a de ida, pois transformámos o autocarro numa verdadeira discoteca, ao som de vários hits da atualidade.